Torrenses em manifestação foram até a Câmara de Vereadores pedir mais segurança 5kb1u

Manifestação ocorreu na segunda-feira (02). Familiares de vítima de latrocínio recente e cidadãos querem participar de grupo de trabalho, para mitigar risco de novos casos de violência 5g1s7

6 de junho de 2025

No início da tarde de segunda-feira (02 de junho), um grupo de moradoras de Torres, após mobilização através de grupos de whatsapp feita na semana anterior, se reuniu na Avenida Barão do Rio Branco para realizar uma caminhada até a Câmara de Vereadores. O objetivo foi difundir publicamente um protesto, pelo trágico latrocínio (roubo seguido de morte) de um trabalhador a caminho do serviço em Torres, ocorrido dia 27 de maio. O bandido – que assassinou o trabalhador a facadas, para roubar um celular – seria supostamente uma pessoa em situação de rua (mas era fichado, com agens criminais). A manifestação se junta a outros movimentos que aconteceram em Torres desde semana ada, com a finalidade de pedir as autoridades mais diligência junto as pessoas que moram nas ruas em Torres, supostamente o caso do assassino. Presentes no protesto, familiares do trabalhador assassinado, em nome da busca de justiça pela causa.

Ao chegarem na Câmara, os manifestantes discursaram e pediram para que houvesse voz e vez para participação na sessão da Casa Legislativa –  o que acabou acontecendo (após várias chamadas dos participantes aos vereadores, que estavam em reunião com pessoas de fora), quando foram recebidos pelo presidente, vereador Igor Beretta.

 

Protestos na tribuna foram requisitados

FOTO – Familiar de trabalhador assassinado pediu comissão representativa para tratar caso

 

No início da sessão, os participantes insistiram em entrar na pauta da reunião ordinária – mesmo antes da casa seguir os trâmites normais da sessão, o que conseguiram. O representante do Fórum Empresarial de Torres, Eraclides Maggi, foi à tribuna (em nome da entidade) para explicar aos manifestantes que a uma reunião (acontecida na semana anterior) já estaria demandando que forças do poder locais realizassem mudanças de atitudes, perante a forma de abordagem sobre o assunto “pessoas em situação de rua” em Torres (reunião está já coberta pelo jornal A FOLHA na última edição, e também em nosso site) .

A seguir, os manifestantes interromperam mais uma vez o trâmite da sessão. pedindo que um representante do grupo se posicionasse na tribuna, o que também acabou ocorrendo por ordem do presidente Igor Beretta.

Nelson Azevedo, representante da família enlutada. sugeriu que fosse nomeada uma comissão de moradores para encaminhar ações concretas junto a prefeitura e aos órgãos de segurança. Outro manifestante, Gilberto Colares, também foi à tribuna para narrar um caso, onde também um suposto morador de rua esfaqueou seu filho quando voltava para casa do trabalho (acontecido faz alguns anos). E lembrou que, neste caso, o criminoso também estava com  prisão decretada pela justiça, embora estivesse morando em Torres há três meses sem ser abordado.

Durante o resto da sessão, praticamente todos os vereadores falaram sobre o trágico latrocínio em suas agens pela tribuna. O questionamento acerca da prometida Casa Abrigo para Pessoas em Situação de Rua – projetada pela secretaria da assistência social da prefeitura de Torres – foi citado por vários deles, que preferem que o projeto seja abortado. Somente o vereador Cláudio Rocha (MDB) se manifestou favorável a manutenção do projeto, para construção de uma espécie de albergue, que abrigaria pessoas em situação de rua (abordadas pelo sistema municipal de assistência social). No entanto, pediu que, na eventualidade de ocorrer esta Casa Abrigo, tenha pelo menos uma pessoa altamente especializada em tratamento nestes casos, trabalhando para projetar uma porta de saída para as pessoas em situação de rua em necessidade.

 


Publicado em: Policial






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